Neste post reflito sobre os sentidos de opinião na democracia a partir de polêmicas recentes, como a do jogador de vôlei Maurício Souza e do influenciador digital Monark
Eu aprendo com você(s) a me explicar melhor e não só dar vazão ao que penso. Baita texto, e "A condição humana" é um dos meus livros favoritos.
Só quero levantar uma coisa. Existe um esforço por parte de certos idiotas em SE TORNAREM "vítimas" desse cancelamento. A "saudação" de Adrilles Jorge, para mim, ficou bem clara que queria atenção - esperando os contrários elegerem-no deputado. Um gesto simples e bizarro, que não lhe dará cadeia mas, de novo, atenção, e Adrilles conseguiu o destaque que sempre sonhou: como "mamãefalei" e outros porcos que vivem de "provocar para sentir" e postarem esses efeitos. E sinceramente, imaginando esse cenário, estamos discutindo as coisas corretas?
Concordo que ele foi zombeteiro e penso que a "vítima" é a figura que empresta plausibilidade ao enquadramento dos atos que se quer fazer a audiência repudiar, num jogo marcado pelo antagonismo. Uma questão é que as coalizões antagônicas não necessariamente compartilham da mesma episteme, e isso é algo de que, ao que me parece, pouco falamos. O artigo em coautoria que menciono no post reflete sobre esse aspecto do problema, mas é um trabalho incipiente, de início de pesquisa sobre um problema intrincado. O anti-ativismo dessa coalizão se sustenta na acusação de 'lacração', 'cancelamento', 'linchamento'.
Eu aprendo com você(s) a me explicar melhor e não só dar vazão ao que penso. Baita texto, e "A condição humana" é um dos meus livros favoritos.
Só quero levantar uma coisa. Existe um esforço por parte de certos idiotas em SE TORNAREM "vítimas" desse cancelamento. A "saudação" de Adrilles Jorge, para mim, ficou bem clara que queria atenção - esperando os contrários elegerem-no deputado. Um gesto simples e bizarro, que não lhe dará cadeia mas, de novo, atenção, e Adrilles conseguiu o destaque que sempre sonhou: como "mamãefalei" e outros porcos que vivem de "provocar para sentir" e postarem esses efeitos. E sinceramente, imaginando esse cenário, estamos discutindo as coisas corretas?
Concordo que ele foi zombeteiro e penso que a "vítima" é a figura que empresta plausibilidade ao enquadramento dos atos que se quer fazer a audiência repudiar, num jogo marcado pelo antagonismo. Uma questão é que as coalizões antagônicas não necessariamente compartilham da mesma episteme, e isso é algo de que, ao que me parece, pouco falamos. O artigo em coautoria que menciono no post reflete sobre esse aspecto do problema, mas é um trabalho incipiente, de início de pesquisa sobre um problema intrincado. O anti-ativismo dessa coalizão se sustenta na acusação de 'lacração', 'cancelamento', 'linchamento'.